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Brasília, 17 set (RV) - Osvaldino Teodoro da Silva, conhecido como "Mundico", acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Pe. Josimo Moraes Tavares, ocorrido em 10 de maio de 1986, em Imperatriz, Maranhão, foi condenado, na última quarta-feira, a 16 anos e seis meses de reclusão, pelo Júri Popular do Tribunal da Comarca de Imperatriz. Apesar da condenação, Osvaldino recebeu o benefício de aguardar em liberdade o julgamento do recurso.

A acusação foi feita pelo promotor de Justiça, Domingos Eduardo da Silva, tendo como assistentes os advogados Aton Fon Filho, da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, e Vanderlita Fernandes, da Comissão Pastoral da Terra (CPT-TO). O julgamento foi presidido pela juíza Samira Barros Heluy.

"As consequências do crime foram graves em razão da perda repentina de pessoa bastante respeitada na região, por sua reconhecida atuação como líder religioso, cuja morte ainda hoje é sentida no seio das comunidades nas quais desempenhava suas atividades, bem como nos movimentos sociais, com repercussão nacional e internacional" – destacou na sentença, a magistrada.

Assistiram ao julgamento lideranças dos Movimentos Sociais do Bico do Papagaio e do Sul do Maranhão; o bispo de Tocantinópolis, Dom Giovane Pereira de Melo, e o bispo de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, além de sacerdotes, acadêmicos de Direito e representantes da CPT. (MJ/CNBB)